quarta-feira, 9 de junho de 2010

PIB SOBE MAIS QUE JABULANI

1.PIB DA RECUPERAÇÃO – Segundo dados do IBGE, a economia brasileira, de janeiro a março deste ano, cresceu 2,7% na comparação com o quarto trimestre de 2009. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quando a crise ainda era aguda, a alta do PIB foi de 9%. O desempenho da indústria (crescimento de 4,2%) foi excelente, mas a Agricultura (com 2,7%) e os Serviços (com 1,9%) também mostram uma economia pujante, recuperada e que vai crescer no mínimo 6% este ano. Vamos empregar este ano, no mercado de trabalho formal, cerca de 1,8 milhão de pessoas. Agora é preciso segurar a euforia da economia e domar a inflação, aumentando os juros, para termos um ano muito bom.
2. JABULANI - posso entender perfeitamente porque os jogadores da Seleção Brasileira de Futebol, que disputa a COPA DO MUNDO da África do Sul, são os que mais reclamam da bola oficial do certame. Para atletas exponenciais, de um esporte de competição em alto nível, a bola do jogo tem muitos mistérios já desvendados com grande esforço e que, devidamente aproveitados, levam à vitória. Uma alteração importante em suas características – como parece ter ocorrido agora - pode anular anos de treinamento e tirar-lhes uma arma tática preciosa. Os brasileiros são os futebolistas de técnica individual mais refinada. Vai daí, são os que mais têm a perder com a mudança... Seus chutes têm muito mais mistério do que se imagina. Quando atleta, minha “intimidade” com a bola decorreu da curiosidade em relação ao saque. A observação do fabuloso e temido serviço executado pelas jogadoras japonesas no início da década dos 60 chamou-me atenção. Bola e saque, com aquela precisão nipônica, para um engenheiro como eu, sugeria aplicações da Física, sobretudo da Dinâmica, com o uso dos conceitos de quantidade de movimento, velocidade e turbulência entre outros. Decidido a melhorar minha performance, estudei o saque tático mais eficaz para o voleibol daquele tempo e que eu poderia executar com o mínimo de erros. Não era um saque para fazer ponto e não era violento. Objetivava dificultar o passe e consequentemente limitar as variações de jogada que o levantador adversário poderia executar. Depois de anos de observação, estudos e exercícios de “ensaio e erro” concluí que deveria executar um saque em que a bola se deslocasse parada, sem movimento de rotação, porque, ao contrário do senso comum, a rotação dá estabilidade à bola e eu desejava exatamente que ela se tornasse instável ao final de sua trajetória. Para isso, aprendi como e onde deveria golpear a bola, qual o posicionamento ideal e o movimento do braço a executar (o que, aliás, causava uma vibração/solicitação exagerada dos tendões do meu ombro). Sabendo que a bola de voleibol era esférica mas não homogênea, porque havia um peso um pouco maior no ponto em que a válvula era colocada, concluí que seu posicionamento em relação à área do golpe na bola teria influência sobre o desvio objetivado na fase final da trajetória, imediatamente antes de chegar ao defensor. Não tive um técnico que me ensinasse. Foi autodidatismo puro. E quando a bola era mudada – aprendi na prática - era preciso uma adaptação às novas condições. Mais ou menos demorada. Deduzi assim, com o tempo, que o saque das nipônicas era também o resultado de um aprimoramento técnico conduzido com o método experimental. Não poderia ter sido um desenvolvimento teórico, com a utilização das equações de Stokes-Navier, que são aplicadas na descrição dos movimentos turbilhonares de fluidos (o ar passando pela bola que se desloca), pois sua operacionalização era (e ainda é) muito problemática. Não havia supercomputadores na época e o meio mais prático e adequado para testes aerodinâmicos era o túnel de vento, ainda hoje usado nos projetos de novos aviões, mas que dificilmente teria também sido utilizado para eficientizar os saques das nipônicas, simulando o efeito da turbulência sobre a bola de voleibol, por causa das dificuldades teóricas e práticas inerentes. Provavelmente, imaginei, utilizou-se um enfoque empírico, de ensaio e erro, até chegar-se ao saque ideal para cada jogadora, a partir do que foi levado a efeito um treinamento intensivo das atletas envolvidas, de modo a automatizar a execução do saque. Foi o que eu também fiz, para chegar a um saque “desagradável” para meus adversários: aquele em que o movimento da bola se tornava instável ao chegar ao defensor e descrevia o chamado “swing”, isto é, flutuava aleatoriamente. Atualmente, o saque passou a ser predominantemente violento (dado com pulo e gesto de cortada). Saques que tenham “swing” e confundam os defensores são cada vez menos relevantes, inclusive porque a sua defesa de toque é agora permitida e o toque não precisa ser perfeito como na regra antiga, o que facilita a recepção. Dizem que a tal jabulani tem algo que a fará o terror dos goleiros na COPA. Mas primeiro os atacantes precisam (re)aprender a chutá-la do modo certeiro e mortífero de sempre... E isso tem seus mistérios...
3. MOBRALTECA – Ana Maria Watson, a Anateca do MOBRAL, notabilizou-se porque materializou o Projeto MOBRALTECA. Agora, enviou-me uma entrevista feita por Mariana Cruz (o texto a seguir, entre aspas, é totalmente dela) com José Trabulsi, que foi Animador do projeto no Nordeste. “Um caminhão que circulava por diversas cidades projetando filmes, emprestando livros, espalhando arte por onde passava. Assim eram as Mobraltecas: unidades móveis criadas na década de 1970 com o objetivo de difundir cultura pelos quatro cantos de nosso país. Apesar das MOBRALTECAS não existirem mais, iniciativas como esta são sempre boas de serem lembradas. Nesta entrevista, um dos coordenadores deste ousado projeto, José Trabulsi, nos fala um pouco de sua experiência.
Qual a finalidade da Mobralteca?
José Trabulsi: A finalidade era a valorização da cultura local e a descoberta de valores pelas comunidades por onde passava. Era dinamizado o programa cultural com vários subprogramas como: literatura, artes plásticas, artesanato, televisão, cinema, música, patrimônio histórico e reservas naturais, folclore etc.
P.E.P.: Em que época foram criadas as Mobraltecas?
J.T.: Em 1974 foi lançada no Rio de Janeiro pelo Cecult (Centro Cultural do Mobral) a primeira Mobralteca, chamada de Santos Dumont, visando a descoberta de valores e a valorização da cultura local. Tinha ainda a finalidade de sustentar o aluno na sala de aula. Como a primeira Mobralteca foi de grande êxito, foram fabricadas mais 5 (cinco) unidades, onde duas foram patrocinadas pela caderneta de poupança DELFIN e uma pela caderneta de poupança PARANÁ. O restante eu não sei.
P.E.P.: O senhor poderia descrever como era fisicamente uma Mobralteca?
J.T.: Era um caminhão qualquer terreno com palco, serviços de som, projetores de filmes em 16mm e slides, circuito fechado de televisão, videocassete, pinacoteca, mais ou menos 3000 livros para serem emprestados às comunidades, baú da criatividade com todas ferramentas para trabalhos de artesanato em couro, madeira, tapeçaria, artes plásticas, crochê, instrumentos musicais e outros. Tudo isso alojado nos seus respectivos lugares, para um bom desempenho da equipe de trabalho. Tinha ainda, no interior do caminhão, 3 camas, 3 guarda-roupas, banheiro, geladeira, sistema elétrico trifásico.
P.E.P.: Que mudanças o senhor percebia após a passagem da Mobralteca pelas cidades?
J.T.: Muitas pessoas nas cidades por onde passávamos viviam no anonimato (músicos, artesãos, pintores, cantores, repentistas, poetas, dançarinos etc.) e com a apresentação deles na Mobralteca ficavam conhecidos e passavam a se apresentarem nas suas e outras comunidades, comercializando seus produtos, ou melhor, vivendo de sua profissão revelada.
P.E.P.: Como era o funcionamento da Mobralteca?
J.T.: Era montado um roteiro de 45 a 50 dias para a realização dos trabalhos a serem realizados de acordo com os objetivos especificados pela Coordenação do Estado em que a unidade se encontrava. Após a realização dos trabalhos, a equipe da Mobralteca tinha 10 dias de folga e 5 dias para estudo do novo roteiro a ser realizado.Cada roteiro tinha 3 momentos : 1- preparação feita por uma equipe da coordenação e, às vezes, juntamente com a equipe da Mobralteca (sempre a mesma equipe fazia a mobilização dos trabalhos nas localidades a serem trabalhadas); 2- execução dos trabalhos feitos pela equipe da Mobralteca com avaliações diárias; 3 - avaliação geral com a Coordenação envolvida e com a Coordenação-pólo (responsável pelo veículo), esta no final do roteiro.
P.E.P.: Em que regiões do país atuaram as Mobraltecas?
J.T.: As Mobraltecas atuaram na maioria dos municípios brasileiros e em alguns povoados, sendo divididos em seis REMOBs (Região Mobralteca): Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Maranhão. No meu caso, a minha região era Maranhão, Piauí, Ceará, Pará e Goiás Norte.
P.E.P.: Por que as Mobraltecas deixaram de existir?
J.T.: Assim que o presidente Collor assumiu o governo, para dar uma de bonzão, mandou colocar todos os veículos das fundações em leilão público e neste embalo as Mobraltecas também entraram. Eu fui ver o leilão. Com um pouco de dinheiro, tentei arrematar a Mobralteca. Mas que nada, não cheguei nem perto. Um político cobriu todos o lances e para o meu constrangimento e frustração saí de lá chorando em ver um projeto tão importante naquele momento ser enterrado para sempre. Vendo aquilo que eu cuidei com tanto zelo, também onde morei por alguns anos.”
Parabéns, Mariana Cruz. Escolheu o entrevistado certo. Um herói anônimo do Brasil interiorano. Nosso Trabulsi é um mobralense típico e suas recordações maravilhosas superam qualquer dificuldade e frustração.

9 comentários:

  1. Oi, Arlindo!

    Foi muito bom ter encontrado no CADÊ esta entrevista do Trabulsi. Às vezes fico impressionada com o rastro e o eco que as Mobraltecas deixaram em tantas localidades do nosso país e o bem e a alegria que elas proporcionaram a milhares de brasileiros.
    Muito obrigada pela citação do meu nome.
    Anateca ( Ana Watson)

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  2. Destaco para o meu amigo Arlindo alguns aspectos que influenciam a "flutuação" da bola e que não me passaram despercebidos também no meu empirismo ao tentar ensinar o saque dos japoneses para crianças no Tijuca em 1971. Inicialmente, a distância que a bola percorrerá (por isso o recuo máximo do atleta que o executa). Em seguida, a trajetória mais conveniente que se deve imprimir à bola. Em terceiro, o movimento balanceado do braço de modo a preservar as articulações do executor e, ao mesmo tempo, imprimir velocidade à bola. Por último, o toque na bola, com uma única flexão do polegar, de modo que se evite o impacto com a palma da mão, o que se traduziria em movimento de rotação na bola qual o saque "americano" muito bem executado pelo russo camisa 6, Yury Pojarkov no Mundial de 60 no Brasil e do nosso querido amigo Ronaldo, no Fluminense. Além disso, o dedo flexionado no momento do impacto de alguma forma "penetra" na bola produzindo um movimento "elástico", isto é, de ida e volta imediato, provocando um possível balançar, que será acrescido na sua descendência na quadra adversária das desigualdades da camada de ar. Não são estudos cinesiológicos, mecânicos ou físicos, apenas "livre pensar". Espero ter contribuído, se não para esclarecer, mas para acirrar um debate construtivo graças à sua brilhante e oportuna apreciação sobre a influência da bola no jogo. Roberto Pimentel.

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  3. 1)Ana: você foi a "alma" do projeto. Logo...2)Roberto: no saque atuam sobre a bola em movimento - quando ela se desloca parada - duas forças componentes: uma horizontal, decorrente de sua quantidade de movimento; outra vertical, devida ao seu peso. Há um momento em que a bola, depois de percorrer certa distância (e ultrapassar a rede), atinge a "velocidade crítica", em que a resultante dessas duas forças passa a dirigi-la para o solo. Nesse momento, as variações de resistência do ar, a heterogeneidade da bola e as forças turbilhonares que sobre ela atuam podem gerar a flutuação. Distância da linha de saque, altura e intensidade do golpe na bola definem o lugar do campo adversário em que a "velocidade crítica" será atingida. Esse dedo flexionado que penetra na bola, caro Roberto, é "science fiction" ou algo psicológico que não posso explicar muito bem... Aliás, cuidado com ele. Abraços. Arlindo

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  4. Arlindo,aproveitando sua explicação primeira sobre a recuperação do PIB busquei traduzi-la na resposta ao Roberto quando duas forças componentes contraditórias;uma horizontal decorridada de sua quantidade de movimento correspondendo ao aumento do PIB;outra vertical devida ao seu peso representando a inflação/ teremos real possibilidade atingir a força em movimento?


    A MobralTeca passou com muita satisfação à época. Acompanhei sua sabedoria, criatividade e seu semear. Uma dia este projeto voltará ,como voltou esta entrevista de um interior nascida por José Trabulsi.


    De Trabulsi a Jabulani, penso que a teoria e a prática estão sempre cruzadas e não foi por acaso que surgiram.
    Educação e Esporte faram os seus gols.
    Saudações Thereza.

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  5. Caro Roberto: acabo de ler que "Dois físicos da Universidade de Adelaide, na Austrália, especializados em aerodinâmica, fizeram uma palestra nesta quarta-feira (9/6/2010), explicando porque a bola da Copa do Mundo da África Sul tem diferenças reais em relação às suas antecessoras.
    Segundo Derek Leinweber e Adrian Kiratidis, que já estudaram a aerodinâmica de bolas de futebol, golfe, críquete e vários outros esportes, as manifestações dos jogadores sobre a Jabulani têm razões bem mais profundas do que simplesmente agradar este ou aquele patrocinador.
    A nova bola é de fato mais rápida, faz curvas de forma imprevisível e é sentida como sendo mais dura no impacto. Os físicos afirmam que a maior dificuldade em lidar com a Jabulani deverá ser sentida pelos goleiros. Disseram eles que "Embora a Fifa tenha normas rígidas sobre o tamanho e o peso das bolas, não dispõem de regulamentação sobre a superfície externa das bolas.
    "A Jabulani tem uma textura com pequenos sulcos e 'aero ranhuras', e representa uma ruptura radical com a bola Teamgeist ultra-suave, que foi utilizada na última Copa do Mundo," disse o professor Leinweber.
    "A Teamgeist foi uma grande tacada na última Copa do Mundo. Como ela era muito lisa - muito mais lisa do que uma bola de futebol comum - ela tinha uma tendência a seguir uma trajetória mais curva do que a bola convencional, e a cair mais repentinamente no fim da sua trajetória.
    "Em comparação, os sulcos aerodinâmicos na Jabulani têm tendência a criar uma turbulência em volta da bola suficiente para sustentar seu voo por uma distância maior, e é uma bola mais rápida, mais dura no jogo.
    "A expectativa é que a Jabulani faça mais curvas do que qualquer bola encontrada anteriormente. Os jogadores também estão descobrindo novas oportunidades para lançar a bola de maneira errática, para desespero dos melhores goleiros do mundo. Ao atingir o goleiro, a Jabulani terá desviado e mergulhado, chegando com mais força e energia do que a Teamgeist," conclui o físico.
    É isso aí, Roberto. Ainda bem que escrevi o blog sábado ou domingo...Arlindo

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  6. Mobralteca... Um projeto pioneiro e ousado.
    Nos anos 90, encontrei no SENAC um projeto similar transformado em espaço de formação profissional. Era o Mobral exportando saberes e experiências.

    Seu blog, Arlindo, cumpre o papel fundamental de lançar luz sobre essa experiência que, além de competente, foi impactante e formadora para quem teve o privilegio, como eu, de vivê-la.
    Abraços, Adélia

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  7. Adélia: uma história épica do MOBRAL foi a produção do Programa de Alfabetização pela TV. Talvez o primeiro feito no mundo para adultos. Você poderia contá-la para colocar no blog. Arlindo

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  8. Arlindo, fui apresentado ao seu blog pelo Claudio Azevedo meu colega na turma de engenheiros da PUC formados em 1962. Claudio achou que eu deveria lhe conhecer por morarmos em Ipanema nos idos anos 40 e 50. Isso de fato aconteceu. Tinhamos em comum mães portuguesas que se conheciam por frequentarem as missas na Igreja N.S. da Paz. Lembro-me da sua casa na Visc. de Pirajá. Ficava mais ou menos em frente ao cinema Pirajá, um tremendo poeira. Minha turma da Maria Quiteria com Barão da Torre frequentava o cinema mas sem pagar, penetrando pelas laterais enganando o porteiro que era meio retardado. Atrás do Pirajá ficava a academia de box do Sinhozinho, figura lendária. Também estudei no Fontainha e fui amigo do Marreta e do seu primo Jorge. Nossa turma tinha um time de futebol de campo e de areia, Atlanta Junior. A camisa era a do Boca Juniors trazida de Buenos Aires pelo Prof. Paulo Azeredo em excursão com o time de voley do Fluminense. A casa do Prof. Paulo e de sua esposa Dna. Vera na Barão da Torre era uma espécie de sede do nosso time. Seus filhos Paulo Sergio (Negão), Luis Carlos (Lu) e Marco Antonio( Gordinho) foram os meus maiores amigos na infância e adolescência. Os irmãos Manhães (Nandinho e Carlinhos) que moravam na Garcia Davila e depois mudaram para a Nas. Silva perto da Farme eram os melhores do time. Certa vez jogamos um torneio relâmpago na areias na lagoa em frente a Montenegro. O Atlanta foi para a final contra o time da Farme que tinha o Dunchee de Abrantes e era o grande favorito. Seu crack era o Barriga, baichinho e habilidoso. Contrariando as previsões ganhamos por 1x0 com o Carlinhos Manhães fechando o gol.
    Ivan Ribeiro dos Santos

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  9. Caro Ivan: muito bom que você comentou no meu blog. Melhor ainda que você relembrou coisas que me são muito caras. Paulo Maromba e Dona Vera, seus filhos, os irmãos Manhães (o mais velho era o Alex). Muito bom. Lembro-me de você. Não da sua figura, mas do nome e que era amigo dos Azeredo etc. Lembro bem do Atlanta, também. Depois, os Manhães jogaram comigo no Lagoa. O Paulo Azeredo foi duas vezes como técnico do Fluminense à Argentina: na segunda vez eu também fui jogando, em 1957. Sua camisa do Atlanta deve ter vindo na primeira viagem, que foi em 1953 ou 1954. É provável que eu volte a escrever o blog a partir do próximo mês. Gostaria muito de escrever mais sobre a Ipanema do nosso tempo e que você fizesse comentários sobre o que se lembra do nosso bairro querido. Seria uma forma de escrevermos a história de Ipanema com uma visão que ninguém teve até hoje, focalizando as famílias, seus hábitos, suas casas etc etc. Outras pessoas poderiam aderir e a coisa sairia. Se você "topar" até me animo a voltar. Saudações ao Claudio Azevedo e forte abraço para você. Arlindo

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